A EXPERIÊNCIA DO LABORATÓRIO DE AUTOPATOGENESIAS DO INSTITUTO MINEIRO DE HOMEOPATIA EM RELAÇÃO ÀS DOSES DAS SUBSTÂNCIAS SIMPLES DINAMIZADAS USADAS PARA AS PROVAS

Mônica Beier, Antônio C.G. da Cruz, Ítalo M.B. Astoni Júnior, João L. de Magalhães, Aluízio de A. Abreu

Resumo


Em 1988, o Instituto Mineiro de Homeopatia IMH), iniciou o primeiro “Curso de Formação de Especialistas e Docentes em Homeopatia". Nesse mesmo ano, constituiu-se o laboratório experimental de autopatogenesias. Foram experimentadas 26 substâncias simples de 1989 a 1997; a partir de janeiro de 1998, as provas foram realizadas com a diluição 30cH. Em novembro desse ano, em Columbium metallicum, optou-se pela dose única. Já no ano de 2000, em Silicium metallicum, a dose passou a ser administrada por olfação, e em julho deste mesmo ano, em Niobium metallicum, observaram-se sintomas nos próximos/afins, fato que culminou na disponibilização passiva de alguns experimentadores. Em 2002, em Aurum metallicum, passou-se a utilizar, por olfação, 1 microglóbulo proveniente de 1.000 embebidos com uma gota da diluição 30cH e, em junho de 2004, em Helium, foi utilizado, por olfação, 1microglóbulo da diluição 1/10E6 de 1 gota. Em agosto deste ano, em Europium chloratum, a diluição foi de 1/10E9 e, em novembro, em Holmium metallicum, de 1/10E12. As doses tornaramse cada vez mais exíguas, até atingirem a diluição de 1/10E21 de 1 gota. Em maio de 2014, completaram-se 123 experimentações e 158 re-experimentações de substâncias medicinais simples realizadas em regime voluntário. Dessas 158 re-experimentações, 1 foi reexperimentada 4 vezes, 4 por 3 vezes, 29 por 2 vezes e 77 uma vez. Esse processo de aprendizado em serviço contínuo demonstrou que os melhores experimentos dos efeitos puros dos medicamentos simples são aqueles realizados pelo próprio médico em regime de autoexperimentação.Os cuidados foram determinados por S. Hahnemann, que indicou o uso dedoses infinitesimais enquanto potência medicamentosa. As manifestações despertadas do psiquismo e do modo de pensar de cada um são denominadas memória sintética experimental. Confirmou-se que o experimentador torna-se apto a observar suas próprias sensações, seu modo de pensar e seu tipo de psiquismo; ele aprende a ser um observador; conhece com certeza a perturbação mórbida e sua saúde se torna mais inalterável e robusta. Oconhecimento obtido por este método deve ser usado na clínica sem preconceitos. 

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Direitos autorais 2015 Mônica Beier, Antônio C.G. da Cruz, Ítalo M.B. Astoni Júnior, João L. de Magalhães, Aluízio de A. Abreu

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ISSN: 2175-3105