AUMENTO DA SOBREVIDA E ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA EM PACIENTE TRATADO COM HOMEOPATIA E DIAGNÓSTICO DE ASTROCITOMA GRAU II/III, LOBECTOMIZADO E FORA DE POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA

Eumara B. Silva

Resumo


Introdução: Este é um relato da estabilização do quadro clínico, com alta hospitalar e aumento da sobrevida, após 2 paradas cardiorrespiratórias em paciente diagnosticado com astrocitoma grau II/III, lobectomizado e considerado fora de possibilidade terapêutica. O objetivo é demonstrar o impacto do tratamento homeopático na recuperação de paciente considerado fora de possibilidade terapêutica pela medicina convencional, evidenciando a diferença entre o prognóstico homeopático e o convencional. Metodologia: Caso clínico depaciente com diagnóstico de astrocitoma anaplásico grau II com áreas grau III, em lobo frontal esquerdo evidenciado em ressonância magnética (RNM) e comprovado por exame anatomopatológico em abril de 2012. Submetido à lobectomia esquerda no mesmo mês e iniciado tratamento radio e quimioterápico em seguida. Evoluiu sem resposta ao tratamento convencional, com RNM mostrando metástase cerebral para corpo caloso e lobo frontal direito, não ressecável. Hospitalizado em novembro de 2012 com pneumonia atípica,apresentou 2 paradas cardiorrespiratórias em 08/12/12, sendo a família alertada para a possibilidade de óbito no mesmo dia. Na manhã seguinte, ainda no hospital, recebeu Calcarea carbonica 30cH 4 glóbulos dinamizados em um copo com água - 1 colher de sobremesa de 2/2h, no dia seguinte outra colher de sobremesa de 4/4h e no terceiro dia de 8/8h. A escolha do medicamento se deu pelos sintomas mentais selecionados através do relato de pessoa íntima do paciente: *** “Um bom número de temores e ansiedades o afligem.... de ter uma enfermidade incurável, com grande ansiedade pela sua saúde. É muito sensível e o afeta profundamente escutar ou ver histórias horríveis e sobretudo o relato de crueldades... também as más notícias o transtornam e o excitam”. O paciente estava em uso de corticoide, anticonvulsivante, sulfato ferroso e insulina à época. Sondado (sonda nasogástrica e vesical), além de oxigenoterapia. Resultado: O paciente evoluiu com melhora clínica e laboratorial, recebeu alta após 6 dias do início da medicação homeopática. Houve o desaparecimento do diabetes mellitus e da anemia, estabilização dos níveis plaquetários e recuperação do número de leucócitos. Continua em acompanhamento clínico e laboratorial, com novas RNMs evidenciando a estabilização das formações expansivas cerebrais. Permanece em uso deanticonvulsivante. Conclusões: A recuperação e a sobrevida do paciente deixam claro que o prognóstico homeopático é dependente da resposta orgânica a este tratamento. Sofrimentos poderiam ser evitados se esta prática fosse adotada amplamente pelos serviços médicos e se pudéssemos “falar” através dela.

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ISSN: 2175-3105