Autoexperimentação e Reconhecimento Clínico de Helianthus Annuus

Resumo

Justificativa: A autoexperimentação é uma prática que visa alterar temporariamente a saúde de experimentadores através de uma substância simples dinamizada. Dessa forma o médico conhece em si mesmo as alterações que ela é capaz de produzir nele, obtendo um conhecimento de certeza e reconhecendo no doente. O provador disponibiliza seu psiquismo, seu modo de pensar e suas sensações, em regime de revelação do poder oculto medicamentoso da substância experimentada.

Objetivo: Demonstrar o reconhecimento clínico de sintomas previamente registrados na autoexperimentação de Helianthus annus.

Metodologia: Realizou-se a autopatogenesia de Helianthus annus, através da olfação de um glóbulo da trigésima centesimal hahnemanniana (30ª CH). Registrou-se os sintomas por 30 dias. Após obtenção de uma memória sintética experimental (MSE) a substancia foi reconhecida na prática clínica.

Resultados: A MSE de Helianthus annus revelou superação, vencer desafios, transcender, capacidade de superar as penitências da vida; contraditório de coisas grandes e grandiosas ou miniaturas, de altos e baixos, de subidas e descidas. Foi reconhecida em uma paciente com sintomas de fibromialgia que dizia que tinha pânico após acidente, com medo de movimentos de descida, com muitas expectativas e desafios e cobra muito de si mesma. Após uma dose de Helianthus annuus 30 CH, retornou com melhora das dores, sensação de equilíbrio mental, conseguindo descer declives com mudanças reativas, melhora da vitalidade, superficializações e sensação de bem-estar.

Conclusão: Concluiu-se que a virtude curativa revelada pela autopatogenesia permite o reconhecimento de certeza dos medicamentos e consagração da arte médica homeopática de curar.