Evolução de Paciente com Fibrose Pulmonar e Depressão Após Uso de Beta Vulgaris Ch30 (Beterraba), Medicamento da Autoexperimentação
Revista de Homeopatia Volume 84 - Número 2
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Palavras-chave

autoexperimentação
similitude
aplicação clínica

Resumo

A Experimentação no Homem São é um dos pilares da Homeopatia. Hahnemann recomenda que os médicos realizem a experimentação, preferencialmente em si mesmos, para se obter o conhecimento essencial dos medicamentos indispensáveis à cura. [1]

Objetivo: O objetivo desse trabalho é mostrar que os medicamentos das autopatogenesias são utilizados habitualmente nos nossos atendimentos homeopáticos, favorecendo a saúde dos pacientes e não somente para um conhecimento teórico.

Metodologia: Em 27/04/2021, experimentamos Beta vulgaris CH30. Registramos os sintomas durante três dias e posteriormente fizemos o estudo em grupo, chegando a uma síntese do medicamento, para aplicação clínica.

Resultados: Atendo um senhor de 62 anos, portador de fibrose pulmonar, artrite reumatoide e depressão. Baseado nas semelhanças entre o que foi vivenciado na

autopatogenesia, e os relatos do paciente sobre sua preocupação absurda com o julgamento das pessoas, seus engasgos frequentes e joelho que embolava, foi prescrito dose única de Beta vulgaris CH30.

Após dois meses o paciente fala que tem passado relativamente bem. Consegue dirigir e montar cavalo na roça, apesar do cansaço. Diz que “ o emocional está até muito bem”, mais calmo, menos preocupado com o julgamento das pessoas. Não tem tido raivas, se cobrando menos. Apresentou uma coceira no pescoço. Relata sensação de bem-estar, mudança de atitude e sintomas de superficialização.

Conclusão: A autoexperimentação é um importante instrumento para o médico exercer a arte homeopática. Conhecer mais profundamente os medicamentos homeopáticos permite identificar com maior fidedignidade o medicamento mais semelhante para cada caso, beneficiando a saúde dos doentes.

 

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