A Experiência Clínica com a Autopatogenesia de Oryza Sativa
Revista de Homeopatia Volume 84 - Número 2
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Palavras-chave

autoexperimentação
aplicações clínicas
homeopatia

Resumo

Samuel Hahnemann experimentou ao longo de sua vida vários medicamentos e orientou o método aos médicos homeopatas. Ele afirmou que aquele que realiza as autoexperimentações sabe com certeza o que sentiu e cada experimento é um novo estímulo à investigação das forças de outras substancias.

Objetivo: Demonstrar o reconhecimento clínico de sintomas previamente registrados na autoexperimentação de Oryza sativa.

Metodologia: Autopatogenesia de Oryza sativa, através da olfação um glóbulo da trigésima centesimal hahnemanniana (30ª CH). Os sintomas foram registrados pelo grupo de prova durante 30 dias. Obteve-se uma memória sintética experimental (MSE) que foi reconhecida na prática clínica.

Resultados: A MSE de Oryza sativa revelou sentimentos de nostalgia com dificuldades para deixar o passado para trás, sonhos com infância, desejo de chorar, sentimento de

falta de propósito, pensamentos pessimistas e taquicardias. Foi reconhecido através de sintomas de depressão e ansiedade, com choro constante, falta de ar, cansaço e desânimo; sentimento de fragilidade; pior após falecimento do irmão e perda de um grande amor. Após 3 meses de uma dose única de Oryza sativa 30CH, relatou sentir-se muito melhor, tanto fisicamente quanto no interior; compreendeu o que aconteceu com seu irmão, melhorou o sono e retirou anti-hipertensivos. Foi reconduzida com alta consentida e retorno sob demanda.

Conclusão: Concluiu-se que a forma mais segura, exata e precisa para se estudar e conhecer a potência morbífica de uma substancia é experimentando-a. Esse procedimento garante conhecimento da substância, beneficia o enfermo e o médico, facilita o reconhecimento e cura desequilíbrios dinâmicos naturais.

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